Sei que as fotos expostas traduzem o trabalho de fotógrafos profissionais nas mais variadas partes do mundo, mas ano após ano vejo o retrato da dor e da morte. Para algumas olhei de soslaio, como a de uma lapidação não sei onde, nem quis averiguar. Outras revoltaram-me, como a do jovem judeu a humilhar a senhora palestiniana, e outras lembraram-me que todas as nuvens escondem o sol...
Gostei desta: é um guarda-rios a apanhar a sua refeição.
E desta, só porque gosto deste tipo de fotografias.
O dia correu numa de GeoCaching sem a minha fiel Nikon, reduzida ao Nokia, que para um dia com esta luz acabou por se portar melhor do que esperava. É verdade que não é a máquina que faz o fotógrafo, mas hoje lembrei-me da minha primeira câmara, que comprei praí aos 18 anos, uma Welica, que fazia "tóing!" quando apertava o obturador, de um tempo em que tinha que controlar a velocidade (tinha 2!!) e a abertura na lente (fixa, de 50 mms e de plástico) e esperar até o rolo ser revelado para ver se tinha acertado nos valores e se os enquadramentos tinham resultado, por causa da maldita paralaxe... A coisa interessou-me na altura e continua a interessar. E ainda guardo a Welica, na casa da minha mãe, junto com todas as outras maquinetas que fui comprando ao longo dos tempos. Menos uma: uma Praktica Mtl5B, da Alemanha de Leste, do tempo em que isso existia, com umas esquisitíssimas e raríssimas lentes de rosca, que pesava uma tonelada e que me foi roubada junto com o carro. Foi a minha primeira reflex e tinha um ponto de focagem diabolicamente difícil.
A fotografia é uma arte mágica e é verdade que a máquina não faz o fotógrafo, mas que uma Nikon D80 permite tirar umas fotos in comparavelmente melhores do que uma Welica...
2 comentários:
Os cogumelos estão bué da naice. Ficaram bem fixes.
Pois... Nunca confias nos dotes da fotógrafa. Nem nos tempos da Wellica, mas lá vais tendo paciência. É o que te safa.
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