terça-feira, 13 de maio de 2014

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Era tudo muito feio...

 Às vezes, como diz Saramago, o tempo é como uma andorinha: parece que vai ficar para sempre e, de repente, porque não ouço cantar no meu beiral? Talvez a L. tenha razão e seja um novo ciclo que se inicia, talvez eu tenha razão e os tempos se anulem, mas, às vezes, devíamos aproveitar melhor os momentos que os tempos nos trazem. Virão outros, é certo, tal como as andorinhas que regressam, mas já não são as mesmas. E nós já não somos os mesmos.

sábado, 26 de abril de 2014

Foi bonita a festa, pá


 Ontem fui para a festa. Vi alegria, vi revolta, vi fardas de militares e vi lágrimas nos olhos dos homens que cantavam a Grândola Vila Morena. Há 40 anos não pude entrar, mas, nos dias que correm, convém lembrar a revolução que mudou a vida dos portugueses. Mudou a minha, com toda a certeza. Tive acesso a uma educação democrática, que me permitiu desenvolver consciência social, crítica, política. Integrei os movimentos que quis, não integrei os que não quis, tive o direito de escolher a minha profissão e fugir aos estereótipos que a sociedade de março guardava para as mulheres. Aprendi a ler em liberdade, nunca conheci um país que fosse do Minho a Timor e nunca tive que ler livros às escondidas, ou de ouvir, na calada da noite, as emissoras revolucionárias. Às vezes penso se a minha personalidade divergente foi criada por abril, ou se viveria uma vida de clandestinidade, de resistência e de fuga, se a revolução dos cravos nunca tivesse ocorrido.
A nossa vida quotidiana corre de problema em problema, de emoção em emoção, e é fácil esquecer o tempo que escorreu entre a alegria inicial do "dia inteiro e limpo" e este início de milénio tecnológico e triste. Todos nós mudamos. Talvez todos nos devamos perguntar quem somos e se somos quem queríamos ser. É difícil ter ideais, hoje em dia, é difícil saber o que pensar. Olhamos para trás e tudo parece evidente, mas parecemos incapazes de construir o futuro. E temos que o fazer. Temos de fazer crescer as sementes que ainda estão no canto do nosso jardim.

sábado, 11 de janeiro de 2014

sol de pouca dura


Por entre as margens da esperança
e da morte
meteste a tua mão
e
eu vi alongados nas águas
os dedos que me agarram

em lagoa de um sonho
corpo de jacaré
é soturna jangada de palavras
secas
por entre as margens da esperança
e da morte

Arlindo Barbeitos

domingo, 5 de janeiro de 2014

A importância da sintaxe...


Tinham deixado de fumar...

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Estamos em janeiro

Ano novo. Bons prenúncios...

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Um amor é para sempre


Último treino do ano. 
Estive a fazer contas e a última vez que joguei um torneio foi em 2010. Gosto da competição, embora, na realidade perca muito mais vezes do que ganhe, mas um torneio fica caríssimo. Tem que se pagar inscrição, normalmente 25€, depois há gasolinas, portagens, almoços, às vezes para fazer um jogo, perder e ser eliminada... Os jogos nunca começam a horas: recordo torneios com as partidas marcadas para as 15 a começar às 19. O tempo de espera, normalmente em fracas condições, é desesperante. Para quem passa uma semana a correr de uma sala para outra, a impor disciplina, a tentar que os alunos identifiquem um complemento oblíquo, um fim-de-semana de torneio acaba por ser uma perda de tempo e de dinheiro. De qualquer modo, vou tentar jogar este ano, porque me irrita treinar sem objetivos competitivos. Esta é uma das minhas decisões de ano novo. 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Goofy

Condições pró surf: péssimas!!! 

Pró Geocaching: horrendas!!! 
Tentei e com entusiasmo, mas ninguém me acompanhou... Melhores dias virão. 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Dia de Natal




No Porto. Sem gente e com pouca luz.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Que grande tempestade!!

Na véspera do dia de Natal, o dilúvio. 
 A paisagem exterior não convida. Ainda queria ir fazer geocaching, dar um passeio com a bichinha, mas quer-me parecer que não vamos sair de casa. O problema é que acabou o pão e a manteiga para as torradinhas matinais... :-(


Grande clima que temos, é o que todos dizem!! 

Para todos os que navegarem estes mares, FELIZ NATAL!