terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Um amor é para sempre


Último treino do ano. 
Estive a fazer contas e a última vez que joguei um torneio foi em 2010. Gosto da competição, embora, na realidade perca muito mais vezes do que ganhe, mas um torneio fica caríssimo. Tem que se pagar inscrição, normalmente 25€, depois há gasolinas, portagens, almoços, às vezes para fazer um jogo, perder e ser eliminada... Os jogos nunca começam a horas: recordo torneios com as partidas marcadas para as 15 a começar às 19. O tempo de espera, normalmente em fracas condições, é desesperante. Para quem passa uma semana a correr de uma sala para outra, a impor disciplina, a tentar que os alunos identifiquem um complemento oblíquo, um fim-de-semana de torneio acaba por ser uma perda de tempo e de dinheiro. De qualquer modo, vou tentar jogar este ano, porque me irrita treinar sem objetivos competitivos. Esta é uma das minhas decisões de ano novo. 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Goofy

Condições pró surf: péssimas!!! 

Pró Geocaching: horrendas!!! 
Tentei e com entusiasmo, mas ninguém me acompanhou... Melhores dias virão. 

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Dia de Natal




No Porto. Sem gente e com pouca luz.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Que grande tempestade!!

Na véspera do dia de Natal, o dilúvio. 
 A paisagem exterior não convida. Ainda queria ir fazer geocaching, dar um passeio com a bichinha, mas quer-me parecer que não vamos sair de casa. O problema é que acabou o pão e a manteiga para as torradinhas matinais... :-(


Grande clima que temos, é o que todos dizem!! 

Para todos os que navegarem estes mares, FELIZ NATAL!

sábado, 21 de dezembro de 2013

No dia mais pequeno do ano...

...fomos ver o mar. 

Os últimos tempos foram conturbados: para além de todos os trabalhos inerentes ao encerramento do período letivo, levámos com a PACC na nossa escola. Embora tudo decorra sempre em ambiente democrático, aceitamos as opções que todos tomamos - fazer greve, vigiar colegas - mas as greves e as opções começam a ser tantas que as pessoas começam a acumular ressentimentos. Dou aulas há quase 25 anos e estou cada vez mais cansada. De más decisões dos responsáveis, de dementes negociações sindicais, de turmas com quase 30 alunos em salas requalificadas para 20, no máximo 24, de programas irrealistas, de novos programas ainda mais irrealistas. Pela primeira vez na minha carreira começo a pensar que todo o meu desempenho é inglório, que não consigo ensinar os meus alunos a pensar ou a escrever, porque o programa da disciplina é de tal forma extenso que ou os ensino ou o cumpro. Talvez 5 ou 6 aprendam alguma coisa. O novo Programa para o Secundário é ainda pior. Que futuro estou a construir? Não sei bem e trabalhar com jovens com base num princípio de incerteza parece-me uma grande maldade. 
Ao longo destas duas décadas já fui tutelada por uma grande quantidade de ministros da educação. Quase todos de má memória, que passam e deixam um caudal de destruição nas escolas. Nós vamos amortecendo este caos. Mas as escolas estão cada vez mais desqualificadas: os professores antigos, aqueles que ajudam a criar a personalidade de uma escola, pediram a reforma, já foram ou estão em vias de ir. Outros fazem contas aos valores da rescisão... Os novos não conhecem, não sabem, não estão aptos, têm saltado de escola em escola, trabalham em 3 ou 4 em simultâneo: uma turma aqui, duas acoli... Olho para alguns dos alunos da minha escola, conheço-os há 5, 6 anos, crescidos, homens e mulheres que conheço desde os tempos em que os "grandes" lhes passavam à frente na fila da cantina, quando ainda traziam skates em miniatura escondidos nas mochilas e tentavam brincar durante as aulas. Às vezes revejo os antigos, aqueles que já saíram, que já acabaram os mestrados, que estão em estágios não remunerados, que não têm emprego, que enfiam fundo as mãos nos bolsos e sorriem "que saudades das suas aulas, professora, dos poemas que nos lia, das histórias que contava...". Não tenho tempo, já não leio poemas fora do programa, cada vez menos proponho narrativas para ilustrar conceitos complexos. Os miúdos tentam acompanhar os trabalhos. Às vezes estão cansados, querem um minuto para eles, para terem uma pessoa à frente e não uma professora. Nós também estamos cansados, de lutas passadas, de lutas presentes, de lutas que se adivinham. 
Não devia ser assim. Andamos todos muito longe dos caminhos que devíamos estar a trilhar. 

Certezas? O mar é molhado e, às vezes, tem ondas...


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Surrealismo de outono que finda

Porque às vezes apetece revisitá-los.

O Mistério de Ameigen (Irlanda)

Eu sou o vento que sopra à flor do mar,
sou vaga do mar,
o bramido do mar.
Sou o boi das sete luas,
ave de rapina sobrevoando as falésias,
e dardo solar.
Eu sou o que navega, o inteligente.
Javali sangrento.
Lago na planície violenta.
Sou palavra de ciência.
Espada viva abrindo a noz das armaduras.
Eu sou o deus que implanta o fogo na cabeça,
e espalha a luz pelas montanhas,
e anuncia as idades lunares,
e ensina ao sol onde morrer.

Herberto Helder in O Bebedor Nocturno



domingo, 24 de novembro de 2013

À maneira de Magritte

Porque às vezes a realidade é mais assim. Os surrealistas sabiam-na toda...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Assim devia ser a vida... hang loose

So let's just dance,
We'll waltz above the ocean. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Coisas que não deviam ser divulgadas

Eu tenho uma teoria: há sempre um tipo com uma ideia peregrina qualquer a fazer um estudo alucinado qualquer que vai provar uma maluquice qualquer que ninguém estava à espera. Nesta medida, há, no meu entender, estudos para tudo. Este causa-me alguma preocupação. De facto, assim que o li comecei a pensar se tinha lixívia em casa, eu, que tenho horror à lixívia, que quase recuso a sua compra, quando me dizem que é necessária para uma limpeza mais profunda dos azulejos da casa de banho, ou algo que o valha. Se tenho um ou outro ódio de estimação, confesso que a lixívia está entre eles. Nesta medida, pensar que ela pode ser utilizada - ainda que diluída - sobre a pele, com efeitos terapêuticos quase milagrosos é assustador. Não tenho nenhuma em casa e não vou, portanto, adicioná-la ao meu banhinho matinal, mas, para algumas almas menos possuídas por ódios de estimação, isso pode ser uma ideia. Eu acho uma ideia perigosa...



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sweet November




Nunca na vida pensei ser possível andar nas ondas em pleno mês de novembro. Tenho uma amiga que chama a esta atividade "máquina de lavar": entramos no mar, caímos, enrolamos na onda, voltamos a entrar, voltamos a cair, bem... um ciclo de lavagem, por assim dizer. Para mim, que ainda não me pus em pé - nem sei se alguma vez o vou conseguir fazer - este ciclo é maravilhoso. É mais uma forma de teimar contra aquilo que me é imposto: a minha falta de jeito para os desportos náuticos. Vou superando, já estive quase quase, mas de pé, só em terra...
E mesmo assim, sabe deus... Mas enquanto isto, aproveito o dia, o sol e o mar e ponho em perspetiva a vida e a falta dela.

sábado, 9 de novembro de 2013

Nem foi preciso chegar a dezembro...

... para valorizar os meus dias de verão. Hoje, no meio de uma chuva eterna, com filas que as obras ali na ponte de Leça tornam intermináveis, ocorreram-me os dias em que não tinha horas para nada e metia o meu jipe todo terreno por caminhos inverosímeis, sem atender à perturbação da co-piloto...

Se nos lembramos do verão como um interminável dia de sol, em que parece que fizemos imensa coisa divertida, o inverno parece um infindável e enfadonho dia de chuva, cheio de pessoas mal-humoradas e de problemas insignificantes que, talvez porque a luz é fraca, parecem coisas muito importantes. Vem aí o Natal, sem subsídio, que isto dos duodécimos é uma treta, mas eu já sei o que quero: uma longboard, para passar ainda mais dias na praia e no mar. 

domingo, 13 de outubro de 2013

Fim de semana de outubro



Nada como começar uma nova atividade de fim de semana... 

domingo, 6 de outubro de 2013

A idade é uma coisa lixada


Para além das manchas na pele, das rugas, da flacidez e dos cabelos brancos, há o cansaço que se instala em todos os membros do corpo depois de uma atividade pouco habitual, que exija algum esforço. E não falo de mim, mas da minha cadela: ontem levei-a até Esmoriz, andou ali pela Barrinha a subir e a descer dunas em alta correria e hoje não se mexe, nem para pedir o biscoito matinal. Conclusão: tem que ir mais vezes!!!

domingo, 22 de setembro de 2013

Começou o outono


Primeiro dia de outono. Eu sei que não há sol que sempre dure, mas lá que este verão tardio me está a saber muito bem... chato é ter que estar nas salas de aula durante a semana. Julgo que se acabam estes momentos lá para quarta. Será tempo de ir ao cinema, ver o novo Woody Allen.

sábado, 21 de setembro de 2013

Setembro suave




August die she must,
The autumn winds blow chilly and cold.
September I'll remember,
A love once new has now grown old.

Simon & Garfunkel

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Procastinar... sou boa nisso

OK. Eu sou o último bonequinho. 
Caramba! Tenho que mudar! Vou ver se me organizo. Amanhã vejo isso.
(Tirado daqui.)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Born to run


The highways jammed with broken heroes on a last chance power drive
Everybodys out on the run tonight but there's no place left to hide
Together wendy we'll live with the sadness
I'll love you with all the madness in my soul
Someday girl I don't know when were gonna get to that place
Where we really want to go and well walk in the sun
But till then tramps like us baby we were born to run.

The Boss

(Ouvir aqui)


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Depois do trabalho

Cada ano que passa, cada dia que se escoa, cada hora que se esgota trazem escassas novidades. As almas humanas sentem o peso de várias dores e ajudam a criar novas dores em outras almas. Mas, ali, onde termina o rio e começa o mar e onde a fusão das águas torna indistintos fim e início, podemos purificar o olhar e acreditar que poentes e nascentes se esboroam, como as águas durienses que correm entre ravinas e buscam as águas atlânticas que as aguardam despreocupadamente.


Como quem percorre uma costa
maravilhado com a abundância do mar,
recompensado pela luz e pelo pródigo espaço, 
eu fui o espetador da tua beleza
durante um longo dia.

Jorge Luís Borges

 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

NADAL!!!! mainada

Sobre-humano! Talvez o Roger seja o melhor de todos os tempos, mas este Rafa é empolgante. Mais um anito e bate os records do Federer. Botem os olhinhos neste menino, que, para além das vitórias, (já ganhou tudo o que há para ganhar, até os Jogos Olímpicos) é um senhor que só valoriza o desporto e esta modalidade. E com lesões em cima de lesões. Uma inspiração. 
Por mim, mudo-me para Mallorca... Tem bons ares...

domingo, 8 de setembro de 2013

De volta ao trabalho...

Acabaram as férias. Continuo a dizer que queria ser como os ursos: para eles só há verão, o que comprova que a realidade e aquilo que nós conhecemos da realidade são coisas distintas. Próxima encarnação: urso - mas não dos  polares. Ah não, que não quero a realidade desse.

Foram umas boas férias e eu gostava muito que a minha vida fosse sempre assim, com pessoas de quem gosto, a fazer coisas que me dão prazer e que nunca me cansam. Faltou-me o surf, ainda não foi este ano. Lá virá o dia.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

sábado, 17 de agosto de 2013

Season muito silly

Não sei bem qual era o objetivo, mas acredito que algo correu mal.
E, já agora, parabéns para mim... :)
Águas cristalinas, longe da cidade, sol e geocaching. Se eu pudesse, reformava-me e era por aqui, aquela quinta de que ando sempre a falar. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Para onde foi o verão?


What the f&%$?!?!?!



 De manhã. Pela praia. Esperemos que o tempo mude. Muda sempre. 


domingo, 11 de agosto de 2013