domingo, 24 de novembro de 2013

À maneira de Magritte

Porque às vezes a realidade é mais assim. Os surrealistas sabiam-na toda...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Assim devia ser a vida... hang loose

So let's just dance,
We'll waltz above the ocean. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Coisas que não deviam ser divulgadas

Eu tenho uma teoria: há sempre um tipo com uma ideia peregrina qualquer a fazer um estudo alucinado qualquer que vai provar uma maluquice qualquer que ninguém estava à espera. Nesta medida, há, no meu entender, estudos para tudo. Este causa-me alguma preocupação. De facto, assim que o li comecei a pensar se tinha lixívia em casa, eu, que tenho horror à lixívia, que quase recuso a sua compra, quando me dizem que é necessária para uma limpeza mais profunda dos azulejos da casa de banho, ou algo que o valha. Se tenho um ou outro ódio de estimação, confesso que a lixívia está entre eles. Nesta medida, pensar que ela pode ser utilizada - ainda que diluída - sobre a pele, com efeitos terapêuticos quase milagrosos é assustador. Não tenho nenhuma em casa e não vou, portanto, adicioná-la ao meu banhinho matinal, mas, para algumas almas menos possuídas por ódios de estimação, isso pode ser uma ideia. Eu acho uma ideia perigosa...



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sweet November




Nunca na vida pensei ser possível andar nas ondas em pleno mês de novembro. Tenho uma amiga que chama a esta atividade "máquina de lavar": entramos no mar, caímos, enrolamos na onda, voltamos a entrar, voltamos a cair, bem... um ciclo de lavagem, por assim dizer. Para mim, que ainda não me pus em pé - nem sei se alguma vez o vou conseguir fazer - este ciclo é maravilhoso. É mais uma forma de teimar contra aquilo que me é imposto: a minha falta de jeito para os desportos náuticos. Vou superando, já estive quase quase, mas de pé, só em terra...
E mesmo assim, sabe deus... Mas enquanto isto, aproveito o dia, o sol e o mar e ponho em perspetiva a vida e a falta dela.

sábado, 9 de novembro de 2013

Nem foi preciso chegar a dezembro...

... para valorizar os meus dias de verão. Hoje, no meio de uma chuva eterna, com filas que as obras ali na ponte de Leça tornam intermináveis, ocorreram-me os dias em que não tinha horas para nada e metia o meu jipe todo terreno por caminhos inverosímeis, sem atender à perturbação da co-piloto...

Se nos lembramos do verão como um interminável dia de sol, em que parece que fizemos imensa coisa divertida, o inverno parece um infindável e enfadonho dia de chuva, cheio de pessoas mal-humoradas e de problemas insignificantes que, talvez porque a luz é fraca, parecem coisas muito importantes. Vem aí o Natal, sem subsídio, que isto dos duodécimos é uma treta, mas eu já sei o que quero: uma longboard, para passar ainda mais dias na praia e no mar.