terça-feira, 24 de novembro de 2009

Aumente-se os impostos...


This crown gives me a feeling of power! Power! Forgive me a cruel chuckle, heh, heh, heh, power.

À semelhança dos livros de BD que lia, quando era pequenina, em que o malvado irmão do rei Ricardo Coração de Leão criava impostos sobre tudo e mais alguma coisa. Até sobre o ar e depois o Robin Hood e os amigos escondiam-se em barris a respirar por palhinhas... Lá chegaremos, ou então não.
Capa do Jornal I, 24 de Novembro

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Cá se vai andando, com a cabeça entre as orelhas

Tentando não sucumbir à indolência que estes dias pequeninos criam em nós e aos desejos de permanecer enroscadinha no meu edredão de penas a ler um Mia Couto e a sonhar com os dias de Verão, longos e quentes, em que a vida se prolonga pelo horizonte do Atlântico que nos canta ao fim da tarde. Este é um tempo de ficar, de castanhas assadas, quentes, trazidas pela mão de um amigo, de telefonar, para evitar o frio da noite que chega cada vez mais cedo, de tirar da gaveta aquelas meias felpudas que já havíamos esquecido... E começa a ser um tempo de olhar para as luzes de Natal, que também chegam cada vez mais cedo, e esperar que os dias e as longas noites de Inverno passem rapidamente.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bye bye Marat


Marat Safin pendurou a raquete. O ténis masculino perdeu o interesse...
Sobra o Verdasco, que também é talentoso.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

This is it...

Morreu algum deles, vereis logo tantos sobre o miserável a despedaçá-lo e comê-lo. Comem-no os herdeiros, comem-no os testamenteiros, comem-no os legatários, comem-no os acredores; comem-no os oficiais dos órfãos e os dos defuntos e ausentes; come-o o médico, que o curou ou ajudou a morrer; come-o o sangrador que lhe tirou o sangue; come-a a mesma mulher, que de má vontade lhe dá para a mortalha o lençol mais velho da casa; come-o o que lhe abre a cova, o que lhe tange os sinos, e os que, cantando, o levam a enterrar; enfim, ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra.

Sermão de Santo António aos Peixes, Padre António Vieira
Pregado em São Luís do Maranhão, a 13 de Junho de 1654