sábado, 8 de agosto de 2009
Plantinhas que nos surpreendem
sábado, 11 de julho de 2009
And you try and tell the young people of today that ..... they won't believe you.

A gente cresce, deixa de ser criança, deixa de ser adolescente e aquilo que era o epítome do sublime para nós desaparece. A gente acha que o mundo muda, mas a gente é que muda e deixa de entender o mundo, pois ele continua a ter o mesmo sentido de sempre. Adultos, perdidos em quotidianos nem sempre coloridos, prestamos uma atenção marginal àquilo que aqueles que ainda não cresceram fazem, à música que ouvem, aos livros que não lêem e chegamos à conclusão que "no meu tempo é que era, agora não se lê, agora não há grandes bandas... no meu tempo é que era, era os U2, era o Michael Jackson... e agora? Quem é a Rihanna? Quem são os Black Eyed Peas? Amy Whine o quê? Já não se fazem bandas como antigamente... no meu tempo é que era..." E então o Rei da Pop morre e vejo que, afinal, os teenagers deste milénio falam dele e compram os álbuns cuja música recheou as nossas noites há quase 30 anos atrás, e falam connosco e querem saber como era naquele tempo. Alguns invejam-nos: "nesse tempo é que era", dizem. É a vingança dos quarentões e é a consciência algo difusa que, neste Verão de 2009, no meio da crise, e de um tempo que não convida à praia, há uma estranha transcendência de alguém cuja existência parece sempre ser um elo de união de raças, de filosofias, de políticas, de tempos, de idades, entre o passado e o presente, entre a vida e a memória... E quando circulo nas estradas da minha cidade e por mim passa o grito antigo de um "Beat it" do carro ao lado sinto que o tempo ainda não passou e acredito, uma vez mais, que tudo ainda é possível.

quarta-feira, 1 de julho de 2009
Coisas que me irritam no quotidiano

Ir a uma Repartição, ou a um qualquer serviço de atendimento, e ter de falar com a pessoa que está do outro lado através de um vidro. Nunca consigo ouvir nada do que me dizem e pareço uma debilóide a tentar enfiar a orelha pelo buraquinho, que geralmente fica ao nível da barriga, e a repetir constantemente "Como?", enquanto tento apanhar o geral da mensagem que o meu interlocutor, do outro lado, do alto do conforto do seu douto saber, me transmite, implacável, sem pausas e, frequentemente, sem sequer me dirigir o olhar. Afinal, qual é a utilidade dos vidros? A sério, para que servem? É para evitar a transmissão do vírus da gripe, que era das aves e agora parece que é dos porcos, ou é para criar em nós a sensação de que o mais certo é terem dito as coisas correctas e a gente é que não ouviu, por isso, se calhar, é melhor não reclamar?
As conspirações são como as bruxas, a gente pode não acreditar, mas...
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Moonwalk

Descobri-o com "Thriller", o videoclipe que revoluciou os videoclipes, o álbum mais vendido de sempre. Tinha posters dele espalhados pelo meu quarto de teenager e ouvia constantemente os sons manhosos de "Billie Jean", "Beat it" e "Wanna be startin' somethin'" nas cassetes piratas dos eighties, bem longe dos sons limpinhos dos igualmente piratas Mp3s.
Fale-se do "preto que queria ser branco", do Bubbles, da câmara de oxigénio, onde alegadamente dormia, dos casos com as criancinhas e de outros escândalos que isso não interessa nada.
Wacko Jacko foi o maior.
domingo, 21 de junho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
O primeiro dia

Fui à praia. É bom aproveitar o primeiro dia de praia, gozar o sol e
o sempre tranquilizador e síncopado múrmurio do Atlântico de Junho. Cheira a Verão, e a noite transporta - como todos os anos - milhões de promessas. Mas o dia tem muitas horas e o mundo muitos lugares e se as noites de Verão prometem o futuro, os dias na cidade repetem o passado e isso não permite acreditar naquilo que o ar nocturno nos traz, disfarçado de brisa, disfarçado de sonho.

segunda-feira, 15 de junho de 2009
Coisas que me fazem espécie

Não gosto de futebol. É um desporto violento, recheado de homens incapazes de dar um pontapé numa bola sem dizerem um palavrão, que andam aos encontrões, cabeçadas, rasteiradas e correm de um lado ao outro de um gigantesco relvado, durante hora e meia, sem que na realidade aconteça alguma coisa. A assistência excita-se toda, porque acredita que vai ser golo, mas depois não, nada. Uma seca. Serve isto para dizer que não aprecio os dotes futebolísticos do célebre Cristiano Ronaldo, por muito talentoso que possa ser, coisa que nem contesto. Aprecio o Cristiano por outras razões, longe do jogo da bola e que também nem sequer são os seus atributos de metrossexual. Acho piada assistir à elevação a ídolo mundial de um puto, incapaz de alinhavar um discurso coerente. Acho piada às reacções dos portugueses que começam a pensar que o homem é um desastre que ainda não aconteceu. Mas acho sobretudo piada ao facto de ser admirado pela quantidade de namoradas que vai tendo e pela vida estupidamente perdulária que, aparentemente, leva. Há algo estranhamente libertador nestes comportamentos de risco. Claro que me faz espécie que a Europa ande um pouco atordoada com os milhões - parece que foram mesmo mesmo muitos - que um clube espanhol pagou, ou vai pagar, por ele. Um escândalo qualquer. Na minha óptica, a Europa devia andar preocupada com outras coisas, e já nem falo da crise. Preocupada, por exemplo, com isto http://www.greenpeace.org/international/campaigns/toxics/electronics/where-does-e-waste-end-up

domingo, 14 de junho de 2009
Fim das aulas
Amanhã terminam as aulas, pelo menos as do ensino regular, porque as dos cursos profissionais ainda se prolongam. Foi um ano lectivo muito duro, seis níveis, contentores frios e malcheirosos, obras, chuva, pó e alergias, barulho impensável e distâncias enormes, impraticáveis nos 15 mins. de intervalo.
Terça-feira começam os exames nacionais. Seria um evento trivial não fosse o facto de a escola continuar em obras. Vamos ver como se portam os nossos jovens alunos, que, depois de um ano lectivo como este, são uns verdadeiros heróis.
Por mim, espero para ver o que vai sair no Exame Nacional de Português e exactamente em que condições os miúdos o vão fazer.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Feliz aniversário
É uma data arbitrária, uma vez que desconheço o dia em que nasceu. Recordo perfeitamente a noite de fim de Julho em que a adoptei e escolhi o 10 de Junho como data de aniversário, assim é sempre feriado, além de ser o dia de Camões - o maior. Preferia um dia soalheiro, em que pudesse dar uma corrida na praia em que a adoptei, mas o tempo trocou-me as voltas e deixou-me às voltas com testes para corrigir, tarefa sempre desagradável.
Faz hoje 6 anos. O tempo passou rápido e nem sempre bem, mas ela chegou para os maus momentos.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Coisas que vi

Jelena Dokic
Merecia melhor sorte, estava a dar uma tareia à Dementieva, quando se lesionou. Tem um ténis extraordinário, mas uma má estrela.
Rafa Nadal
Pode ter perdido, mas é, sem dúvida, o maior. Um senhor em campo.

Maria Sharapova
Em baixo de forma...

Michelle Larcher de Brito
Muito jovem, mas determinada. Tem um jogo de fundo de campo extraordinário, mas parece não ter mais nada... Muitas duplas faltas em momentos cruciais.
Etiquetas:
Michelle Brito; Rafa Nadal; Maria Sharapova
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