Às vezes, como diz Saramago, o tempo é como uma andorinha: parece que vai ficar para sempre e, de repente, porque não ouço cantar no meu beiral? Talvez a L. tenha razão e seja um novo ciclo que se inicia, talvez eu tenha razão e os tempos se anulem, mas, às vezes, devíamos aproveitar melhor os momentos que os tempos nos trazem. Virão outros, é certo, tal como as andorinhas que regressam, mas já não são as mesmas. E nós já não somos os mesmos.
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