sexta-feira, 30 de julho de 2010

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A caminho de New Orleans... back to the past



Direitinho do baú. Dos tempos em que isto era coisa nova, já lá vão 20 anos e o Katrina estava a milhas.

domingo, 25 de julho de 2010

Afinal estavam inocentes

Num país onde a culpa morre sempre solteira (o que eu até acho que faz da culpa uma senhora afortunada, desde que se divirta e não seja celibatária...), conclui-se que os culpados são inocentes, os multados serão indemnizados e os prejudicados ficarão prejudicados, mas isto também não interessa nada. Se revivescerem o Boavista, ainda que à custa do futebol, fica muita gente a ganhar. E afinal, ao que se lê, o Apito marcou uma falta não assinalável.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Não entendo nada, mas acho giro

A Porto Lazer manda-me sempre uns emails com os cardápios das actividades desenvolvidas na cidade. Sempre que posso, participo: umas corriditas, umas exposições, umas feiras. Desta vez, chegou-me o poster o Campeonato Mundial de Rugby Universitário. Não entendo rigorosamente nada de rugby, mas este campeonato tem a particularidade de se realizar no Estádio do Bessa. É claro que a minha costela "remendada" anotou logo na agendinha mental: quinta-feira - ida ao Bessa. E até já estou de férias!!! Armei-me com a minha Nikon e eis-me a caminho do estádio.É claro que um Campeonato Mundial organizado aqui na Invicta padece de algumas falhas bastante acentuadas e de fácil resolução: o acesso às bancada foi uma actividade quase esotérica, não há uma única indicação. Também não há um quadro, nem ninguém a distribuir flyers com as ordens de jogo. É a táctica da surpresa, a gente vê o que houver, tudo muito rusticozinho. Enfim, lá me sentei e fui fotografando o que ia vendo.
Não percebo nada deste desporto. Acho giro ver uns matulões bem apessoados a correr uns atrás dos outros, a agarrem-se, a atirarem-se ao chão e a engalfinharem-se. Tem o seu quê... Achei interessante que ninguém cuspiu para o chão, não houve fitas de "ai ai que me aleijei" e ninguém se envolveu em qualquer tipo de altercação. Também verifiquei que nas bancadas estava uma faixa que dizia que no Porto também se gosta de rugby, mas não há campo para praticar a modalidade. Pode ser que convertam o Estádio do Bessa.

No feminino, não sei porquê, o rugby já não é tão motivante.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Isto tem tudo imensa piada



Desde há três anos para cá que tento explicar a todos os que estão em situação de me ouvir que os Exames Nacionais trazem questões que não integram os Programas em vigor. O ME, no site do GAVE, tem o cuidado de, todos os anos lectivos, disponibilizar um conjunto de informações sobre as provas nacionais. A referente ao Português, disponível aqui, diz claramente, e sic, "A prova de exame tem por referência o Programa de Português de 12.º ano." (p. 2) Eu conheço bem o Programa, já o li integralmente, nas suas 77 páginas, já fiz a sua exegese (é um termo que aprendi no baptizado do meu afilhado...) e a estrutura sintáctica da frase não é nunca contemplada nos conteúdos declarativos que integram o ciclo de três anos do estudos secundário. De facto, isto é estudado no Ensino Básico, até ao 9º ano, mas não no Secundário. Há coisa de 3 anos apareceu uma pergunta sobre estruturas predicativas. Reclamei no GAVE, disseram que sim senhora, não era no Programa e passaram por cima. A Prova 639 da segunda fase tem duas questões de sintaxe: classificação de orações subordinadas relativas e funções sintácticas de constituintes, valem no total 1 valor. Não são do Programa. Este indica como conteúdo o valor semântico das orações relativas e não contempla a análise de constituintes. Sintaxe e semântica são sem dúvida complementares em muitos aspectos, mas têm objectos de estudo e terminologia diversa. Por outro lado, é certo que os alunos aprendem o que é uma estrutura de inversão no 7º ano e devem distinguir o Sujeito do Complemento Directo, mas se se pretende uma Prova que avalie os conhecimentos adquiridos à luz de um Programa, não se devem colocar questões sobre aqueles obtidos meia dúzia de anos antes. Acho eu. Mas devo ser a única. Talvez quando os Exames vierem recheados de perguntas de sintaxe, porque são aparentemente mais rigorosas do que as de semântica e pragmática, que tirando um ou dois aspectos que aparecem sempre nas provas nacionais, são de difícil abordagem, alguém reclame. E não entendo: há gente paga para fazer os Exames, umas equipas misteriosas que ninguém sabe quem é. Estes anónimos não lêem os Programas em vigor? Porque do Português ninguém fala, mas a coisa alastra-se às outras áreas. Há, contudo, uma explicação plausível para estas aparentes trapalhadas que não tem nada a ver com incompetência nem distracção: é que os jovens se habituem a esperar o inesperado. Está bem pensado.



Agora é Verão, entro de férias daqui a dois dias e vou ver o mar, que é tão bonito.


domingo, 18 de julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Surpreendente

Os Exames do 9º ano que os meninos repetentes do 8º fizeram reprovaram-nos. De novo. Foi uma surpresa. Ninguém estava a contar.

Está ali uma vinagreira-negra a espreitar no meio das algas. É onde ela vive, no mar, entre marés. E ela também não estava nada a contar que os alunos que repetem no 8º não fossem capazes de ter sucesso nos exames do 9º. Ele há coisas...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sítios que a gente desconhece e são aqui tão perto... Caching

Não é que seja patriota, isso só acontece, à boa maneira do português, quando estou fora do meu país e sinto a nossa digna saudade de uma pátria sem a "apagada e vil tristeza" quinhentista, que só existe na distância, mas devo admitir que este luso recanto tem coisas mesmo muito jeitosas. Turistar sem querer com estas actividades de ar livre e GPS permite passar por sítios lindíssimos e seguir a recomendações do PR.




VIVA AS CACHES!!!

sábado, 10 de julho de 2010

Tretas!


Os resultados dos Exames Nacionais foram publicados na Quarta. Fiquei toda satisfeita, porque os meus cachopos lembraram-se das vírgulas todas, dos acentos e de outros pequenos detalhes que afectam negativamente a classificação das provas e para os quais chamei copiosamente a atenção ao longo de todo o ano lectivo. As notas que obtiveram foram normalíssimas, as variações foram mínimas, poucas décimas, ou um valor, havendo raríssimas excepções. A prova 639 era facílima: o excerto de "Os Lusíadas" é trabalhado na aula, as perguntas iam desde resumir a estrofe até apontar os sentimentos do poeta. Não havia rigorosamente nada de novo neste Exame: a questão B, é mais do que repetitiva. De facto, instruções como exponha a sua opinião sobre a importância da noite em "Felizmente Há Luar!"; exponha a sua opinião sobre a importância das sensações na poesia de Caeiro, ou exponha a sua opinião sobre o comentário de X acerca da obra XPTO são moeda corrente nos exames nacionais e, claro está, nos testes que os alunos realizam. A reflexão final que é solicitada aos examinandos é presença constante em todos os exames desde 2005. Os alunos são treinados na redacção deste texto, que no fundo assenta numa fórmula de produção bastante elementar, como já afirmei noutros posts. Não gosto muito de defender estas provas, que acho particularmente primárias, mas este comentário deixa-me perplexa. Ou é mau jornalismo, ou quem o fez é terrivelmente ignorante. Comentar " a importância de Blimunda na consecução do sonho de voar" na obra de Saramago, "Memorial do Convento" é básico. A obra faz parte do Programa do 12º ano, esta é uma questão fulcral da acção, nem é preciso ler o romance para saber isto, é um ponto que aparece em tudo quanto é livrinho de apoio. Um aluno incapaz de resolver esta questão é mau. Não interessa porquê: ou porque não estudou, ou porque o não ensinaram. É mau. Ponto final.
O grande problema, na minha opinião, é que há um conjunto bastante amplo de docentes que faz tábua rasa da ideia, que me parece bastante relevante, de o 12º ano ser de facto e só uma antecâmara do Ensino Superior, e que os seus deveres para com os alunos passam de forma bastante incisiva pela preparação do seu sucesso em Exame. Isso foi visível nos Exames que corrigi: em alguns envelopes os alunos aplicam sistematicamente as fórmulas e as notas andam entre os 19 e os 16, e noutros é o vazio, aparecendo classificações que andam ente 0 7 e 0 11. É inacreditável: os examinandos desconhecem a estrutura de um texto, não sabem apresentar argumentos e - apesar de, por exemplo, a instrução indicar ser obrigatório sustentar o argumento num exemplo - não oferecem exemplos nos seus textos. Eu sei que há jovens com muitas dificuldades de aprendizagem, mas isto é primário. A acreditar nas notícias, a média nacional de Português desceu para 10. É de loucos. É mais de loucos dizer que a culpa é do Exame, pois ele até estava bem feitinho. E era facílimo. Deixem-se de tretas!

domingo, 4 de julho de 2010

Multicache no dia 4 de Julho

A somar coordenadas e a decifrar as várias pistas, num dia de calor, com muita animação.
Num sítio bonito, calmo e fresco, mas com percursos bem diferentes dos trilhos da urbe.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Caching away...

Sítios bonitos para explorar de GPS na mão, nos dias em que o clima se volta contra nós, sobretudo depois de uma manhã a fazer provas orais a jovens que não sabem quem é o autor do "Auto da Barca do Inferno" e têm dúvidas em relação à chegada da Armada de Vasco da Gama à Índia. A escola ensina coisas munto difíceis, é o que eu digo...