sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Paraísos perdidos...

Acessos difíceis, caminhadas de horas e depois pequenos paraísos. Talvez fosse boa ideia deitar-me ao sol, numa praia qualquer, em vez de calcorrear as serras debaixo de um calor abrasador.
Nã... aí não estava de férias, estava apenas inactiva.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Silly season

Ponte de Lima

under pressure


Pressure pushing down on me
Pressing down on you, no man asked for
Under pressure, that burns a building down
Splits a family in two
Puts people on streets

That's ok
It's the terror of knowing what this world is about
Watching some good friends screaming, "Let me out"
Pray tomorrow, gets me higher
Pressure on people, people on streets
Chippin' around, kick my brains around the floor
These are the days it never rains but it pours

People on streets, people on streets

It's the terror of knowing what this world is about
Watching some good friends screaming, "Let me out"
Pray tomorrow, gets me higher and higher and high
Pressure on people, people on streets
Turned away from it all like a blind man
Sat on a fence but it don't work
Keep coming up with love but it's so slashed and torn
Why, why, why?
Love

Insanity laughs under pressure, we're cracking
Can't we give ourselves one more chance?
Why can't we give love that one more chance?
Why can't we give love, give love, give love, give love, give love, give love, give love, give love?
'Cos love's such an old fashioned wordAnd love dares you to care for the people on the edge of the night
And love dares you to change our way of caring about ourselves
This is our last dance

This is ourselves under pressure, under pressure, pressure

QUEEN

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

How did I get here?


Praia

Na luz oscilam os múltiplos navios 
Caminho ao longo dos oceanos frios 
 
As ondas desenrolam os seus braços 
E brancas tombam de bruços  

A praia é lisa e longa sob o vento 
Saturada de espaços e maresia  

E para trás fica o murmúrio 
Das ondas enroladas como búzios.    

Sophia de Mello Breyner

sábado, 8 de agosto de 2009

Plantinhas que nos surpreendem

Hoje aprendi que estas folhinhas, que se não estou em erro são de acácia, não são folhinhas. Pois é, parecem mesmo folhas, fazem a fotossíntese e são... caules. Quem havia de dizer que até as plantinhas nos enganam e simulam ser aquilo que não são. Tenho a certeza que não há malícia nas acácias, embora sejam uma praga infestante, como lhe chama uma amiga. Há outras pragas infestantes, cada vez mais numerosas, que talvez pensem ser como as acácias e andem, na realidade, a enganar-se a elas próprias, pois nós só não as exterminamos, porque confiamos noutras plantinhas, naquelas que têm folhas que são folhas e que nem sempre dão flores. Mas não são pragas e, infelizmente, não são infestantes.

sábado, 11 de julho de 2009

And you try and tell the young people of today that ..... they won't believe you.

A gente cresce, deixa de ser criança, deixa de ser adolescente e aquilo que era o epítome do sublime para nós desaparece. A gente acha que o mundo muda, mas a gente é que muda e deixa de entender o mundo, pois ele continua a ter o mesmo sentido de sempre. Adultos, perdidos em quotidianos nem sempre coloridos, prestamos uma atenção marginal àquilo que aqueles que ainda não cresceram fazem, à música que ouvem, aos livros que não lêem e chegamos à conclusão que "no meu tempo é que era, agora não se lê, agora não há grandes bandas... no meu tempo é que era, era os U2, era o Michael Jackson... e agora? Quem é a Rihanna? Quem são os Black Eyed Peas? Amy Whine o quê? Já não se fazem bandas como antigamente... no meu tempo é que era..." E então o Rei da Pop morre e vejo que, afinal, os teenagers deste milénio falam dele e compram os álbuns cuja música recheou as nossas noites há quase 30 anos atrás, e falam connosco e querem saber como era naquele tempo. Alguns invejam-nos: "nesse tempo é que era", dizem. É a vingança dos quarentões e é a consciência algo difusa que, neste Verão de 2009, no meio da crise, e de um tempo que não convida à praia, há uma estranha transcendência de alguém cuja existência parece sempre ser um elo de união de raças, de filosofias, de políticas, de tempos, de idades, entre o passado e o presente, entre a vida e a memória... E quando circulo nas estradas da minha cidade e por mim passa o grito antigo de um "Beat it" do carro ao lado sinto que o tempo ainda não passou e acredito, uma vez mais, que tudo ainda é possível.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Coisas que me irritam no quotidiano


Ir a uma Repartição, ou a um qualquer serviço de atendimento, e ter de falar com a pessoa que está do outro lado através de um vidro. Nunca consigo ouvir nada do que me dizem e pareço uma debilóide a tentar enfiar a orelha pelo buraquinho, que geralmente fica ao nível da barriga, e a repetir constantemente "Como?", enquanto tento apanhar o geral da mensagem que o meu interlocutor, do outro lado, do alto do conforto do seu douto saber, me transmite, implacável, sem pausas e, frequentemente, sem sequer me dirigir o olhar. Afinal, qual é a utilidade dos vidros? A sério, para que servem? É para evitar a transmissão do vírus da gripe, que era das aves e agora parece que é dos porcos, ou é para criar em nós a sensação de que o mais certo é terem dito as coisas correctas e a gente é que não ouviu, por isso, se calhar, é melhor não reclamar?
As conspirações são como as bruxas, a gente pode não acreditar, mas...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Moonwalk

Enquanto fazia zapping soube que morreu. As notícias eram ainda incertas - estava em coma, tinha ido para o hospital em paragem cardíaca. Não sou dada a questões mórbidas ligadas às estrelas, mas Michael Jackson foi, para mim, a única estrela, por isso estou no meu direito de estar em choque. Partilhei a notícia com uma amiga, adolescente nos eighties, e andei pelo Youtube a relembrar essa altura...
Descobri-o com "Thriller", o videoclipe que revoluciou os videoclipes, o álbum mais vendido de sempre. Tinha posters dele espalhados pelo meu quarto de teenager e ouvia constantemente os sons manhosos de "Billie Jean", "Beat it" e "Wanna be startin' somethin'" nas cassetes piratas dos eighties, bem longe dos sons limpinhos dos igualmente piratas Mp3s.
Fale-se do "preto que queria ser branco", do Bubbles, da câmara de oxigénio, onde alegadamente dormia, dos casos com as criancinhas e de outros escândalos que isso não interessa nada.

Wacko Jacko foi o maior.

domingo, 21 de junho de 2009

Chillout

No fim do dia, acompanhada pela música electro pop dos eighties.