segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Boas notícias tenísticas!

Maria João Koehler passou à segunda ronda no Open da Austrália que começou hoje (ou ontem, que isto dos fusos horários para a Austrália é complicado). Espero que esta seja a primeira de muitas grandes vitórias ao mais alto nível. É bom para a "alma atlântica" e para a modalidade.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Não há duas sem três...

Agora foi a vez da bichinha. Não sei o que fez, ontem, num passeio ali pela Afurada, que magoou uma patinha e anda manca. Parte-se-me o coração vê-la saltitar aqui pela casa, sem conseguir pôr a pata no chão e, como é uma das traseiras, deixou de ter capacidade de impulso suficiente para saltar para o sofá e fica um bocado pendurada. Se não a vir melhor nos próximos dias, lá terei que ir para o veterinário. Se eu acreditasse em pragas, acharia que...

sábado, 5 de janeiro de 2013

E vão dois...

Este início de 2013 não está mesmo a correr-me de feição. Ontem, ia toda contentinha a caminho da escola, na minha scooter, a aproveitar o sol, quando a malandra morre. Assim, de repente, num semáforo. Corri para a escola, dei a minha aulinha sobre "Os Lusíadas", Camões, o Renascimento e regressei ao local do falecimento. Resultado: empurrei-a até casa. Mais de 4 kms! OK OK, podia ter chamado um reboque, mas nem me ocorreu, afinal não é primeira vez (nem a segunda, ou sequer a terceira...) que ando pelas ruas a empurrar motas que deixam de andar de repente. Foi um regresso ao passado que me fez lembrar o final da minha adolescência e a minha 48 cm3, que tinha a embraiagem desfeita, não tinha espelhos e com a qual eu não podia parar. Era sempre a abrir até à avaria e ao empurrão até ao Maravilhas. Entretanto, graças à paciência do Sr. Américo, já demos com o problema e ela já rola outra vez. Com a minha sorte, contudo, no mínimo vai desatar a chover sem parar.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Começos pouco auspiciosos

Pois é, comecei 2013 com a pulseirinha amarela, ali no Pedro Hispano. E não, não foi nenhuma overdose de comida ou excesso de rabanadas. Sou mulher de cuidados alimentares. Também não foi um politraumatismo, as motas têm estado paradas. Foi maleita de contornos ainda por explicar. Já vou conhecendo alguns hospitais, fruto, sobretudo, de traumatismos vários. Este pareceu-me um pouco labiríntico, andei de corredor em corredor, de sala de espera em sala de espera e vi-me aflita até para encontrar o WC. Passei lá o dia e fui atendida por um médico espanhol. Claro está que vim embora sem saber o que tinha. Agora tenho que marcar outra consulta, num especialista. Com um bocado de sorte, ninguém descobre coisa nenhuma e com umas pastilhas a coisa passa. O costume.
2013, por seu turno, começa de forma pouco simpática, ainda que esteja sol. Vamos ver o decurso dos 364 dias que faltam.
BOM ANO A TODOS!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Cachadas tradicionais...



 Em vez de ficar por casa, sentada à mesa das rabanadas, que nem aprecio por aí além, toca a cachar pela Serra de Valongo. Aliás, isto já se transformou numa tradição natalícia. A noite cai cedo, contudo, e a viagem de regresso foi mais cedo que o previsto. Voltei para a Nintendo e o  Super Mario e para o aconchego do lar. Amanhã acaba o Natal, mas os dias ganham dois minutos de luz. Daqui a um mês temos mais uma hora.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Uma desgraça nunca vem só

Hoje começa oficialmente o inverno. Daqui a meia hora, mais coisa menos coisa. E, pelo mesmo fuso horário, acaba o mundo. A chuva e a ventania confirmam-se, mas tanto podem anunciar uma coisa como outra. Ou as duas. A gente não sabe bem, mas o princípio da incerteza governa estes nossos dias em que ninguém sabe muito bem o que anda a fazer, nem o que há de fazer. Daqui por cem anos, os livros de história hão de apresentar estes anos como uma época de turbulência, acrescentando, à laia de rodapé explicativo, como são sempre os inícios de século. Calhou-nos viver estes dias. Nada a fazer.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

E não é que o mundo não acabou?

Bem... Estava esperançosa. Devia ser um espétaculo bonito, mas nada. Que anti-climax!


Lá terei que acabar de corrigir os testes. E havia tantas opções, caramba!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Só em maio!!!

Maio é o mês das flores, dos dias que aquecem e crescem. É o mês de Roland Garros, de Paris e das corridas à beira mar, ao fim do dia. E parece que em 2013 vai ser o mês do StarTrek!!!


Beam me up, Scotty!
Fraquezas...

 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Hoje apeteceu-me um poema


O ardor dos dias verdadeiros
Resiste às ondas de solidão e de frio.
Aqui estamos no vazio do tempo por viver
E no céu que se escurece o sal das águas que não caem
Traz à memória o sol sereno e limpo do primeiro dia.
Agora aqui no silêncio dos dias
Espero ainda pela luz da redenção.
E nesta praia com arestas dissolvidas
Pelo sol do frio do outono
Olho estes passos nesta areia que não passa
E ainda te vejo deus das ondas e da luz
Completo círculo de imensidão e de sonho
Num tempo antigo de verdade inteira.
E ainda te ouço. E ainda te espero.

E uma das minhas fotos preferidas, com muitas flores, muita luz e muita alegria. Porque tudo isto existe e convém não esquecer. 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

E eu que reclamava!....

Que calor!! dizia Que saudades do fresquinho do Porto, daqueles dias cinzentos!!! Pois...

Hoje está um daqueles dias em que o frio até se vê e o prognóstico para os próximos dias é de chuva. Assim mesmo, ela mesmo, sem metafísica. E, nestas alturas, com o termoventilador a aquecer o ambiente e uma resma de composições para corrigir, o pensamento voa até aos dias de verão, que se antecipam ansiosamente. 




Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias amo
Que a glória e a virtude. 

Logo que a vida me não canse, deixo
Que a vida por mim passe
Logo que eu fique o mesmo. 

Que importa àquele a quem já nada importa
Que um perca e outro vença,
Se a aurora raia sempre, 

Se cada ano com a Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono cessam?
E o resto, as outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na alma? 

Nada, salvo o desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.


Ricardo Reis