terça-feira, 29 de março de 2011

Chamem um médium!

É comum ouvir-se dizer que se fossem as mulheres a governar, o mundo andaria mais organizado. Infelizmente, os cargos de governação são entregues a homens que nem um jantar conseguem cozinhar ou que para o fazer de forma absolutamente inábil incendeiam a cozinha. Eu sei que alguns dos melhores chefs são homens, mas esses, além de excepções, são excepções. Por isso se fala deles. Qualquer mulher, se apenas cozinhasse, seria muito melhor. Porém, para além de o fazer, ela tem de cuidar da casa, dos filhos, da roupa, do seu visual, de limpar o pó, de arrumar a cozinha, de ir comprar o leite e os iogurtes (sim não é por magia que isso se materializa no frigorífico!), de dar banho ao cão... e todas as outras multi-tarefas que inviabilizam a nossa especialização. Agora leio que a Elizabeth Taylor deixou uma fortuna de MIL MILHÕES DE DÓLARES!!!! E leio também que o nosso país está economicamente um bocadinho acima de lixo. Aposto que a Liz não sabia o que eram os factores macro-económicos, nem os PIBs, nem as derrapagens orçamentais. Sabia governar uma casa e - pela quantidade de maridos que foi tendo - sabia que os homens não contribuíam lá muito para a eficácia desse governo. Não digo que o PM se ponha em contacto mediúnico com ela, essencialmente porque acredito que este homem seria incapaz de aprender alguma coisa e também porque ele já contacta com a Angela, uma mulher, como é óbvio, mas acho que alguém lhe devia falar. Pelo menos para não chegarmos a lixo.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia da poesia

Um dos meus poemas favoritos. Para não deixar passar em branco este dia tão bonito.
( Cartaxo comum ou Saxicola torquatus, ali, onde o sol bate nas águas)
Eu, 
Rosie, eu se falasse eu dir-te-ia

Que partout, everywhere, em toda a parte,

A vida égale, idêntica, the same,

É sempre um esforço inútil,

Um voo cego a nada.

Mas dancemos; dancemos

Já que temos

A valsa começada

E o Nada

Deve acabar-se também,

Como todas as coisas.

Tu pensas

Nas vantagens imensas

De um par

Que paga sem falar;

Eu, nauseado e grogue,

Eu penso, vê lá bem,

Em Arles e na orelha de Van Gogh...

E assim entre o que eu penso e o que tu sentes

A ponte que nos une - é estar ausentes.

Reinaldo Ferreira

quinta-feira, 10 de março de 2011

domingo, 6 de março de 2011

Pisco de peito ruivo

Apanhei-o! Estava difícil...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mais um estudo verdadeiramente útil

Ora bem: os cientistas continuam a fazer estudos importantes para o aprimorar da espécie e para a indução da longevidade. Não há-de tardar muito a descobrirem que a actividade física acelera a decrepitude e é bom é estar em casa, de pantufas, a comer batatas fritas (pode ser Pringles, em alternativa) e ler imensas coisas sobre a demografia, a geografia, a filosofia, a geologia, a biologia e outras fias e gias. É bom a longo prazo, dizem os sábios. Viveremos muito mais. Até ao dia em que o fisco nos vender a casa e descobrirem a nossa cadela morta, o nosso piriquito mumificado e o nosso cadáver com uma pressão arterial do melhorio.

E eu vou olhando para as constelações, estudando e praticando actividade física. A minha cadela não há-de ser encontrada ao meu lado e não tenho piriquito.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Este mar




Vivi sempre perto do mar. Aprendi que ele é um senhor com quem não se brinca. Desde catraia. Mas há gajos mesmo parvos. Resgatá-los? Deviam era multá-los!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Hoje, na praia

Dei-me ao ócio e fui até à praia apanhar beijinhos. Em dia de marés vivas, havia pouca gente e algum sol.
Este fez-se à foto. Mas a distância era grande e o zoom digital não vale nada. Acho que é um juvenil de cartaxo.
Borrelho grande de coleira.
Margaridas.
Jackie, a curtir a praia e o sol.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Estou a precisar duns jeans

Armani é uma boa escolha.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Eis a Primavera

Gosto de museus

É verdade, gosto de museus. Gosto de os visitar, de contactar com o passado preservado em salas fechadas e climatizadas. Quando era miúda, queria ser arqueóloga e passei por aquela fase de absoluto fascínio pelo Egipto, em que li tudo o que me vinha à mão sobre Cleópatra, o que, numa época de menor sofisticação tecnológica, implicava lançar mão à minha magra mesada e comprar uns livros amarelados, em alfarrabistas diversos. Por casualidade, tenho andado com os meus miúdos a explorar uns textos sobre o Vale dos Reis, Tutankhamon e "a maldição da múmia", e foram eles que, hoje, me informaram sobre os saques aos museus do Cairo. (Embora vá acompanhando o que se passa no Egipto, ando um bocado distraída, porque estou a sofrer de stress pós traumático - vi o Prós e Contras, na Segunda, e ainda não recuperei...)
Mas como o mundo tem coisas irónicas, o google (será masculino?) disponibiliza visitas virtuais a alguns dos grandes museus do mundo. Embora não seja a mesma coisa que calcorrear os frescos corredores que albergam aquilo que a humanidade faz e que vale a pena ser preservado, merece uma visita.
Tenho a certeza que há em tudo isto um significado qualquer, mas não tenho bem a certeza do que é.