segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Chamaram a isto...

..."Chocolatíssimo". É brincar com as nossas emoções: a gente afia o dentinho para aquilo que a nossa imaginação concebe como um chocolatíssimo, o que é sempre algo de superlativo, e depois a decepção é também ela superlativa. Acho que neste caso a montanha nem sequer pariu um rato, um gafanhoto talvez. Gafanhotinho, vá lá.
"Chocolatíssimo"!!! Grande lata!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Os passageiros do vento


A série "Os Passageiros do Vento" de Bourgeon marcou a minha entrada na idade adulta. Estava a terminar a faculdade e juntava os tostões para comprar volume após volume de uma obra que narrava gráfica e poeticamente as aventuras de um improvável grupo de amigos e amantes transportados pelas velas de grandes navios. Com excepção de Morbus Gravis, que está nos seus antípodas, nenhuma outra série de B.D. foi, para mim, tão marcante. Eis os Passageiros saídos dos confins do tempo pela mão do jornal "Público" e ainda por cima com um sexto volume que é novidade. A reler e a absorver. Há poucas coisas melhores.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Campeonato Nacional de Equipas

Em Lousada. Completamente de improviso e sem treinar... A competição é um aspecto importante da vida dos atletas, pois é nela que verificamos se evoluímos ou não e, de certa forma paradoxalmente, é também ela que nos proporciona momentos de crescimento que transcendem o nosso quotidiano "fútil e tributável", como diz Álvaro de Campos.
O ténis é, sem dúvida, uma das minhas paixões e nele tenho aprendido muito sobre mim própria como pessoa. Ele exige disciplina, rigor técnico e uma constante capacidade de superação das adversidades, que, a meu ver, são inúmeras e constantes e que, às vezes, são criadas por nós, mas, frequentemente, são mesmo criadas pela matulona que está do outro lado da rede.
E é também através deste desporto, praticado competitivamente, que tenho aprendido o valor relativo de cada pessoa. Nós não somos tão importantes como pensamos e não devia ser preciso que um Tsunami viesse mostrar-nos isso. Basta uma partida de ténis, que enquanto jogada, nos "prende a alma toda", mas depois de terminada, com vitória ou com derrota, "pouco pesa, pois não é nada". Aprendamos também com Reis.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Fim de tarde


Os meus trinta minutos de corrida à beira-mar.
Chillout e um pôr-do-sol digno de um fotógrafo com melhor equipamento... Não se pode ter tudo, é bem verdade, mas aquilo que se tem é, muitas vezes, extraordinário. E nós andamos demasiado ensimesmados para dar por isso. As nuvens não são sempre negras e carregadas de chuva, são muitas vezes de outras cores e não carregam nada. São nuvens, como diria o Mestre Caeiro, e isso devia ser suficiente para darmos por elas. Ainda que trouxessem chuva.

domingo, 20 de setembro de 2009

Já rolou

É difícil andar de scooter no Porto. Não há vias próprias para ciclomotores ou bicicletas e entre o fumo dos tubos de escape e os condutores e peões descuidados circulo um pouco temerosa.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Espero por ela...

Eléctrica. Ecológica. Para circular nas ruas do Porto. Nunca mais chega...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Estuário do Douro e biodiversidade

Este Verão descobri as aves.
Aprendi a distinguir uma gaivota argêntea, de uma gaivota de asa escura e de uma gaivina, distingo pilritos de borrelhos. Sei o que é um guarda-rios, lindíssimo e difícil de fotografar, e já conheço os fuselos, as garças reais e também identifico uma andorinha-do-mar, estridente e com uma técnica de caça muito própria. Já sei que os bandos que ocupam os nossos céus e povoam
as
areias das nossas praias integram indivíduos diferentes.


E todos se passeiam por ali, ao virar da esquina, na Afurada, gozando dos mais bonitos crepúsculos da Europa.

sábado, 12 de setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Etiquetas

É impressão minha ou a roupa agora traz sempre imensas etiquetas enormes? Até consigo perceber que as instruções de lavagem e a composição tenham que ser apresentadas em várias línguas, mas duas ou três seria um bom número. Dezasseis línguas parece-me um absurdo e, ainda por cima, não tem Português. E que diabo vêm a ser os "3% de activos cosméticos"??? A minha t-shirt tem "natural oils and fragrance which, in rare cases, may cause skin reactions. In the event of redness or irritation, stop wearing the garment." Valha-me Deus! Em vez etiquetas, deviam pôr letreiros a avisar estas coisas nas secções das t-shirts. Ninguém lê as etiquetas e ninguém sabe o verdadeiro perigo que elas encerram.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009