Foi o último Murakami que li. Penei durante o 1Q84, que carreguei o verão todo junto com a tolha de praia. Cheguei ao fim e achei que faltava uma parte a esta trilogia, pois ficou quase tudo por encerrar. Já sei que podemos fazer trinta mil leituras, mas não se escrevem perto de 1500 páginas (na edição portuguesa), para deixar sei lá quantas pontas soltas. O Sputnik meu amor teve apenas uma vantagem: por momentos levou-me de volta para uma ilha grega, sob o sol do Mediterrâneo e aquelas noites tão cheias de estrelas que parece impossível não se ser feliz. Depois acabou como sempre: de forma incoerente. Murakami nunca mais!!
Agora ando às voltas com o João Tordo: Hotel Memória. Não conheço Nova Iorque e vou andando pelas ruas transportada por um estranho protagonista. A narrativa é fluída e o estilo é despojado. É uma leitura fácil e um livro difícil de pousar. Tenho à minha espera O Bom Inverno. Este é em Budapeste e de Buda tenho boas recordações... De Murakami não!
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