Dia de fazer uma pausa em tudo e passear pelas praias mais bonitas da Europa, ali, onde o sol bate nas águas. Maré morta. Gaivotas em terra e vento sul. Não vi procelárias, mas espero procelas.
Procelária
É vista quando há vento e grande vaga
Ela faz o ninho no rolar da fúria
E voa firme e certa como bala
As suas asas empresta à tempestade
Quando os leões do mar rugem nas grutas
Sobre os abismos passa e vai em frente
Ela não busca a rocha o cabo o cais
Mas faz da insegurança a sua força
E do risco de morrer seu alimento
Por isso me parece a imagem justa
Para quem vive e canta no mau tempo.
Sophia de Mello Breyner
3 comentários:
Belo poema de Sophia de Mello Breyner... Fez esta semana 92 anos que nasceu....mas também já nos deixou.
Gostei bastante do jogo de palavras...Não conhecia esta poema, mas gostei bastante!
Tens andado mto ocupada. Já não escreves desde o dia sete.
Vamos lá! Toca a entreter aqui a malta! E mais fotos, não há? Para que queres uma máquina tão boa?!
bj
Nokia Express Music 5800. Lentes Carl Zeiss com 3,2 megapixeis. Zoom digital 3x. Não é grande máquina...
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