Descansou o espírito. Já não foi mau.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
O sol andou fugido
Quando tudo configurava uns dias de lagartice esparramada ao sol, eis que muda a conjuntura e a inactividade se transforma em actividades de ar livre mais cansativas.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Nunca gostei dele
Nem como PM, nos idos da yupidoom, quando começou o descalabro que abriu o caminho para estes dias tão negros que marcam o quotidiano do nosso cantinho. Não ter coragem para aceitar uma decisão da Assembleia da República e fazer como Pilatos, deixando que seja o TC a forçar uma decisão, que, na prática, obriga a implementar um sistema de avaliação que daria trabalho a Belzebu conceber é o caminho certo para renovar no poder o partido que ainda lá está. Eu estava indecisa, mas o PSD já não tem o meu voto. O Cavaco não o teve e ainda bem. Promulgam-se leis que têm efeitos retroactivos, ou que impõem condições assentes em situações passadas que não eram variáveis a considerar no passado, e não se tem a coragem política de acabar com a iniquidade deste modelo de avaliação. Ando eu em visitas de estudo e investigações científico-pedagógicas, estou eu aqui a corrigir testes, a rever trabalhos, a propor e verificar tarefas de reescrita, a engenhar ideias para desenvolver aprendizagens efectivas, a formar professores estagiários, para que estes burocratas sem espinha me imponham uma coisa pérfida em que alguém vai ter que verificar aleivosias como "Reconhece que o saber próprio da profissão se sustenta em investigação actualizada" - há alguém que o não reconheça?, até o polícia da Escola Segura o sabe! - ou "Utiliza evidências na análise crítica do seu processo de ensino e formula hipóteses justificativas dos resultados" - eu nem sei o que é que isto significa. Porra! Entre Sócrates e Cavacos e SCUTS e FEEFs c'um carago! Tenho mesmo que me pirar deste país! Não sei se é a fuga de um cérebro, mas é a fuga de uma cidadã que ainda paga impostos!!!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
O povo eleito
Deus deu aos portugueses um leito estreito para nascer e o mundo inteiro para morrer.
Padre António Vieira
Hoje, como outrora, o mundo continua a ser nosso, para morrer, mas também para viver e este leito estreito onde nascemos está cada vez mais estreito. Não temos asas, não temos naus, mas temos ainda uma réstia da ânsia do futuro e este só pode estar longe deste "ninho meu paterno".
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