É comum ouvir-se dizer que se fossem as mulheres a governar, o mundo andaria mais organizado. Infelizmente, os cargos de governação são entregues a homens que nem um jantar conseguem cozinhar ou que para o fazer de forma absolutamente inábil incendeiam a cozinha. Eu sei que alguns dos melhores chefs são homens, mas esses, além de excepções, são excepções. Por isso se fala deles. Qualquer mulher, se apenas cozinhasse, seria muito melhor. Porém, para além de o fazer, ela tem de cuidar da casa, dos filhos, da roupa, do seu visual, de limpar o pó, de arrumar a cozinha, de ir comprar o leite e os iogurtes (sim não é por magia que isso se materializa no frigorífico!), de dar banho ao cão... e todas as outras multi-tarefas que inviabilizam a nossa especialização. Agora leio que a Elizabeth Taylor deixou uma fortuna de MIL MILHÕES DE DÓLARES!!!! E leio também que o nosso país está economicamente um bocadinho acima de lixo. Aposto que a Liz não sabia o que eram os factores macro-económicos, nem os PIBs, nem as derrapagens orçamentais. Sabia governar uma casa e - pela quantidade de maridos que foi tendo - sabia que os homens não contribuíam lá muito para a eficácia desse governo. Não digo que o PM se ponha em contacto mediúnico com ela, essencialmente porque acredito que este homem seria incapaz de aprender alguma coisa e também porque ele já contacta com a Angela, uma mulher, como é óbvio, mas acho que alguém lhe devia falar. Pelo menos para não chegarmos a lixo.
3 comentários:
Parece-me completamente natural que o meu primeiro comentário seja sobre um post de grande activismo político (o que, no fundo, vai de encontro com as expectativas do líder da nossa oposição, que é quase tão douta e esclarecida como o próprio governo). Contudo, desengane-se quem pensa que o referido post representa somente o cumprimento daquilo que é o intervencionismo da sociedade civil, ele é, também, como diria Álvaro de Campos, uma ode ao feminismo. Aliás, devo dizer que nem a própria Zaidinha faria melhor (e não esqueçamos que esta mesma Zaidinha é a auto-proclamada líder de todos os movimentos feministas existentes – pensando bem, este facto também não pode ser surpreendente, tendo em conta que o nome Zaida é de origem árabe…). Enfim, tudo somado, leva-nos à conclusão de que, definitivamente, temos de ter uma maior participação política das mulheres, mas não só delas, de todos nós, pois a situação deplorável a que chegamos carece de soluções, e essas somos nós. A Elizabeth Taylor sabia-a toda e gozou muito, mas a verdade é que os muitos “Zé Carlos” e “Zaidas” deste país produziram muitas boas coisas que, agora, querem futuro, sem terem que necessariamente emigrar como as gerações passadas… A solução somos NÓS!
Tenho dúvidas em relação às odes feministas do Campos e, infelizmente, as coisas boas que uma certa geração apassivada poderá ter produzido são manifestamente insuficientes perante a energia negra criada por todos aqueles que nunca entenderam bem a alma atlântica destes desencantados lusitanos. A emigração do presente poderá ser a resposta para a construção do futuro. Sempre foi assim. Desde o conde D. Henrique.
Estou maravilhada com este ténis verbal entre estes dois especialistas da bola, e mais não digo...
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