domingo, 14 de junho de 2009

Fim das aulas



Amanhã terminam as aulas, pelo menos as do ensino regular, porque as dos cursos profissionais ainda se prolongam. Foi um ano lectivo muito duro, seis níveis, contentores frios e malcheirosos, obras, chuva, pó e alergias, barulho impensável e distâncias enormes, impraticáveis nos 15 mins. de intervalo.
Terça-feira começam os exames nacionais. Seria um evento trivial não fosse o facto de a escola continuar em obras. Vamos ver como se portam os nossos jovens alunos, que, depois de um ano lectivo como este, são uns verdadeiros heróis.
Por mim, espero para ver o que vai sair no Exame Nacional de Português e exactamente em que condições os miúdos o vão fazer.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Feliz aniversário


É uma data arbitrária, uma vez que desconheço o dia em que nasceu. Recordo perfeitamente a noite de fim de Julho em que a adoptei e escolhi o 10 de Junho como data de aniversário, assim é sempre feriado, além de ser o dia de Camões - o maior. Preferia um dia soalheiro, em que pudesse dar uma corrida na praia em que a adoptei, mas o tempo trocou-me as voltas e deixou-me às voltas com testes para corrigir, tarefa sempre desagradável. 
Faz hoje 6 anos. O tempo passou rápido e nem sempre bem, mas ela chegou para os maus momentos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Coisas que vi

Jelena Dokic
Merecia melhor sorte, estava a dar uma tareia à Dementieva, quando se lesionou. Tem um ténis extraordinário, mas uma má estrela.
Rafa Nadal
Pode ter perdido, mas é, sem dúvida, o maior. Um senhor em campo.
Maria Sharapova
Em baixo de forma... 

Michelle Larcher de Brito
Muito jovem, mas determinada. Tem um jogo de fundo de campo extraordinário, mas parece não ter mais nada... Muitas duplas faltas em momentos cruciais.

terça-feira, 26 de maio de 2009

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Coisas que gostava de ver

Adorava ver os meus jogadores preferidos. Por motivos diferentes, obviamente....

domingo, 24 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Herberto Helder


Não sei como dizer-te que minha voz te procura
e a atenção começa a florir, quando sucede a noite
esplêndida e vasta.
Não sei o que dizer, quando longamente teus pulsos
se enchem de um brilho precioso
e estremeces como um pensamento chegado. Quando,
iniciado o campo, o centeio imaturo ondula tocado
pelo pressentir de um tempo distante,
e na terra crescida os homens entoam a vindima
- eu não sei como dizer-te que cem ideias,
dentro de mim, te procuram.

Quando as folhas da melancolia arrefecem com astros
ao lado do espaço
e o coração é uma semente inventada
em seu escuro fundo e em seu turbilhão de um dia,
tu arrebatas os caminhos da minha solidão
como se toda a casa ardesse pousada na noite.
- E então não sei o que dizer
junto à taça de pedra do teu tão jovem silêncio.
Quando as crianças acordam nas luas espantadas
que às vezes se despenham no meio do tempo
- não sei como dizer-te que a pureza,
dentro de mim, te procura.

Durante a primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço -
e penso que vou dizer algo cheio de razão,
mas quando a sombra cai da curva sôfrega
dos meus lábios, sinto que me faltam
um girassol, uma pedra, uma ave - qualquer
coisa extraordinária.
Porque não sei como dizer-te sem milagres
que dentro de mim é o sol, o fruto,
a criança, a água, o deus, o leite, a mãe,
o amor,
que te procuram.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Coisas de outros tempos KONIEK

1925-2009
Há gente que sem sequer imaginar ajuda a estruturar personalidades de outra gente que nunca viu. Eu por acaso vi-o, no Salão de Banda Desenhada, no Mercado Ferreira Borges, há muitos anos atrás. Embora detestasse aqueles bonecos estranhos dos países de leste com histórias bizarranhas que não conseguia bem entender, amei desde sempre o Tex Avery e outras entidades que criavam aquela bonecada que aparecia a rodopiar a preto e branco no écran fosco da velhinha Grundig. Coisas de outros tempos...

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Coisas de sonhos

Só o que sonhamos é o que verdadeiramente somos, porque o mais, por estar realizado, pertence ao mundo e a toda a gente.
Bernardo Soares