terça-feira, 7 de agosto de 2012
Criatividade e intuição
Quando tudo o resto falha, a fita cola resolve. Ou algo semelhante. Os peões intuem: se os carros não pararem, está vermelho.
domingo, 5 de agosto de 2012
Silly season?
Eu tenho uma teoria cosmogónica acerca dos Ford Fiesta e dos seus condutores. Aliás, sempre que o trânsito encrava aqui pelo Porto, há um Fiesta envolvido. Não tenho um estudo empírico, é apenas a formulação de uma hipótese, mas, pelo sim pelo não, evito estacionar perto deles...
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Saudades do futuro?? 'Bora lá!
Every time I look down on this timeless town
whether blue or gray be her skies.
Whether loud be her cheers or soft be her tears,
more and more do I realize:
I love Paris in the springtime.
I love Paris in the fall.
I love Paris in the winter when it drizzles,
I love Paris in the summer when it sizzles.
I love Paris every moment,
every moment of the year.
I love Paris, why, oh why do I love Paris?
Because my love is near.
Cole Porter
Cole Porter
domingo, 8 de julho de 2012
Lomografia
A minha formação fotográfica ocorreu nos anos 80, aproveitando aqueles cursos financiados pela U.E., que na época era C.E.E. e desenvolveu-se na área da moda e publicidade. Sei usar um ampliador - comprei um russo, que montava na casa de banho da minha mãe - sei puxar filmes, fazer máscaras, sei o que é a paralaxe, a profundidade de campo e como posso jogar com a velocidade do filme para obter efeitos estranhos, sei enquadrar, sei em que canto da foto o modelo deve ou não deve ficar, conheço a regra de ouro da fotografia,... Resisti à tecnologia digital o mais que pude, fui fazendo experimentos com câmaras digitais, rejeitando-as sempre. No entanto, este experimentalismo transformou-me numa perdulária, deixando obsoleta a minha Nikon F60, pois tarde que saia e não bata pelo menos umas 150 fotos é anormal. Nesta altura, uso 3 máquinas diferentes: uma Fuji Finepix XP (todo terreno, água e tudo), uma Nikon Coolpix P500 (uma brigde, para tirar fotos com alguma pinta sem ter de andar a trocar lentes) e uma Nikon D80 (uma reflex, para quando quero tirar fotos a sério).
Há coisa de 2 ou 3 semanas, ouvi falar da lomografia. Fui investigar.
É aparentemente a arte de tirar fotos desfocadas, desenquadradas, com o filme queimado, fora de prazo... em máquinas com lentes de plástico, que custam cerca de 30 dólares e são remanescentes do hi-tec russo, que sempre produziu coisas tão sofisticadas. O grande problema é que as fotos são tiradas com rolo. Onde é que eu, nesta altura, consigo ter o comedimento de tirar apenas 12 ou 24 fotos?? Mandar revelar e esperar o resultado, que o mais certo é conduzir as fotos à pilha de milhares de rejeitadas que tenho vindo a acumular ao longo dos anos?
Cabeças cortadas, exposições mal calculadas, fotos desfocadas, tenho de tudo neste monte. Ah não, para este peditório já dei. Mas como sou adepta do experimentalismo, adotei uma solução de compromisso: arranjei um software e andei a arruinar algumas fotos. Obtive uns efeitos engraçados:
Ora bem: continuo adepta do enquadramento e da procura da melhor luz, da manipulação do equilíbrio de brancos para ajustar as condições luminosas às potencialidades da máquina, e tal, mas vou adotar um compromisso ainda maior. Descobri na Amazon que há uns kits que podem ser acoplados à minha D80, que a transformam numa low-tec russa dos eighties. Assim, posso desfocar todas as fotos que quiser, sem queimar o nitrato de prata dos rolos e fazer umas coisas mais para o artístico.
Acho que foi "No Ano de Todos os Perigos" que um jornalista fotográfico disse esta pérola: "uma foto de uma mulher nua é pornografia, uma foto desfocada de uma mulher nua é arte".
Vamos, pois, desfocar o verão. Pode ser que nem sinta a falta do subsídio.
Há coisa de 2 ou 3 semanas, ouvi falar da lomografia. Fui investigar.
É aparentemente a arte de tirar fotos desfocadas, desenquadradas, com o filme queimado, fora de prazo... em máquinas com lentes de plástico, que custam cerca de 30 dólares e são remanescentes do hi-tec russo, que sempre produziu coisas tão sofisticadas. O grande problema é que as fotos são tiradas com rolo. Onde é que eu, nesta altura, consigo ter o comedimento de tirar apenas 12 ou 24 fotos?? Mandar revelar e esperar o resultado, que o mais certo é conduzir as fotos à pilha de milhares de rejeitadas que tenho vindo a acumular ao longo dos anos?
Cabeças cortadas, exposições mal calculadas, fotos desfocadas, tenho de tudo neste monte. Ah não, para este peditório já dei. Mas como sou adepta do experimentalismo, adotei uma solução de compromisso: arranjei um software e andei a arruinar algumas fotos. Obtive uns efeitos engraçados:
Ora bem: continuo adepta do enquadramento e da procura da melhor luz, da manipulação do equilíbrio de brancos para ajustar as condições luminosas às potencialidades da máquina, e tal, mas vou adotar um compromisso ainda maior. Descobri na Amazon que há uns kits que podem ser acoplados à minha D80, que a transformam numa low-tec russa dos eighties. Assim, posso desfocar todas as fotos que quiser, sem queimar o nitrato de prata dos rolos e fazer umas coisas mais para o artístico.
Acho que foi "No Ano de Todos os Perigos" que um jornalista fotográfico disse esta pérola: "uma foto de uma mulher nua é pornografia, uma foto desfocada de uma mulher nua é arte".
Vamos, pois, desfocar o verão. Pode ser que nem sinta a falta do subsídio.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Europa Uber Alles
Começo por dizer que não gosto de futebol. Nada. Nadinha. Acho um desporto perfeitamente improdutivo, em que os atletas podem estar a correr duas horas de um lado para o outro e não acontece nada. Contudo, faço parte dos vários milhões que ontem viu o jogo entre Portugal e Espanha. Não porque estivesse numa de recuperação dos princípios do Santo Condestável, nem à espera de uma padeira que corresse com a castelhana equipa, mas porque adoro o Cristiano Ronaldo. Confesso esta enorme mancha no caráter, mas acho-o o máximo. Gosto de o ver correr e surgir de forma quase felina. Confesso que também gosto da parte de vedeta. Acho imensa piada ao facto de um gajo que joga à bola ser objeto de grande esmiunçanso por parte de revistas, redes sociais e canais de televisão diversos. Fiquei com pena de o ver perder com os galegos, porque, enfim, "de Espanha nem bom vento nem bom casamento". Mas como o Universo organiza as energias, eis que agora fiquei toda satisfeita por saber que a Alemanha foi eliminada. Essa coisa da Europa unida é uma treta: não gostamos dos espanhóis e os alemães não são gente de fiar e agora essas hordas teutónicas que marchem lá para Berlim e façam BMs e Porsches, que nisso são bons.
domingo, 10 de junho de 2012
sexta-feira, 8 de junho de 2012
É preciso ter calma...
ÚLTIMO DIA DE AULAS!!!!!
Está a acabar a rotina dos toques de campainha, dos miúdos aos berros pelos corredores(porque é que os adolescentes falam tão alto? será de andarem sempre de mp3 colado ao ouvido?), das filas da cantina, de quadros interativos que não funcionam e aquela aula tão bem preparada que vai ter que ser improvisada... Outras rotinas se aproximam: ir à praia, ir à praia, ir à praia... talvez um geocaching....
QUE VENHA O VERÃO!!!!
sábado, 2 de junho de 2012
Politraumatizada
A vida é dura... este teclado francës, por exemplo, nao tem acentos e tem as teclas todas em posiçoes estranhas... é uma agonia... Estes franceses sao uns desorganizados.
Està um dia maravilhoso, jà fui comprar recuerdos, cheia de hematomas e equimoses, mas toda contente, porque tenho as perninhas e os bracinhos a funcionar e nem me importo de pagar 3 Euros por um café ou 3.5 por uma latinha de Pepsi.
Se entretanto vir o Socrates espeto-lhe um soco. So para partilhar os hematomas.
Està um dia maravilhoso, jà fui comprar recuerdos, cheia de hematomas e equimoses, mas toda contente, porque tenho as perninhas e os bracinhos a funcionar e nem me importo de pagar 3 Euros por um café ou 3.5 por uma latinha de Pepsi.
Se entretanto vir o Socrates espeto-lhe um soco. So para partilhar os hematomas.
terça-feira, 29 de maio de 2012
2012
Bem, não foi a hecatombe apocalíptica que os maias previram, mas foi uma visita longa à unidade de politraumatizados do Hospital de S. João... Tonta, com náuseas e a ver se consigo pôr-me em forma para ir a Roland Garros, mas sem nada partido, nem - espero eu - grandes abalos cranianos. Beijinhos a todos e grata pelas simpáticas palavras, especialmente da Turma Maravilha.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Gajos que mudam o mundo e ninguém ouve falar deles
Morreu o inventor do controlo remoto para a televisão. Eugene Polley era o seu nome e se não fosse ele ninguém faria zapping pelas dezenas de canais de um qualquer MEO, Vodafone, ZON... E se não houvesse telecomando alguém levantava o rabinho do sofá para mudar de canal 50 ou 60 vezes por minuto? E haveria TV por cabo a oferecer centenas de canais? E o que fariam os meninos que me vêm tocar à porta à hora do jantar para me vender a melhor assinatura de TV por cabo do universo e arredores? Isto tudo graças ao Eugene. Dá que pensar...
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