sexta-feira, 1 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Coisas de sonhos
sábado, 25 de abril de 2009
Coisas de gente
sábado, 18 de abril de 2009
Coisas de dias cinzentos que se multiplicam

Soneto de fidelidade
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Vinicius de Moraes
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Coisas que conseguem ser piores do que imaginamos

Voltei à escola, no dia a seguir à visita da Sra. Ministra e do Sr. Engenheiro. Pensei que ia encontrar o edifício inaugurado limpinho e renovado que até dava gosto. Limpo é coisa que não está, renovado lá vai estando: todas as salas têm um hiper computador e muitas têm quadros interactivos. Lindo! Claro que os computadores não servem para nada, os quadros interactivos não estão ligados e, se estivessem, ninguém sabe trabalhar com eles. A sala dos professores fica na torre mais alta, num sotão que eu nem sabia que existia. Tudo fica tão distante que os 15 min de intervalo não chegam para lá chegar. As pessoas já nem escrevem sumários - a assiduidade dos alunos vai melhorar imenso... A cantina desapareceu, é o ginásio convertido em lugar onde há mesas para comer (e para os alunos jogarem à sueca nos intervalos) e a comida de catering tem um cheiro pouco convidativo. O tempo meterológico não tem ajudado: o pó das alergias transformou-se em lama que se cola às sapatilhas que toda a gente está a adoptar para calcorrear as milhas longas até à sala ou contentor para onde tem de ir. Pensava eu que faltavam aí dois meses para o final do ano lectivo, mas, pelo que vejo, falta uma eternidade.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Coisas que nos roubam a alegria

Há que ter esperanças no futuro, pois a Aurélia de Sousa vai ser uma escola como o Shrek: um cavaleiro "como não há"

domingo, 12 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Coisas do tempo
Ver-te é como ter à minha frente todo o tempo
é tudo serem para mim estradas largas
estradas onde passa o sol poente
é o tempo parar e eu próprio duvidar mas sem pensar
se o tempo existe se existiu alguma vez
e nem mesmo meço a devastação do meu passado
Ruy Belo
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Coisas que se renovam
Deixo para trás a sala dos professores, que tão bem conheço e onde passei tantas horas ao longo dos últimos anos, com a certeza de que no dia em que a voltar a ver tudo terá mudado. Busco o sol de outras paragens, outra poesia, outro mar e outra luz, com as mesmas paixões e a certeza de que tudo se renova e de que poucas são as coisas que terminam.

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