segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Cá se vai andando, com a cabeça entre as orelhas
Tentando não sucumbir à indolência que estes dias pequeninos criam em nós e aos desejos de permanecer enroscadinha no meu edredão de penas a ler um Mia Couto e a sonhar com os dias de Verão, longos e quentes, em que a vida se prolonga pelo horizonte do Atlântico que nos canta ao fim da tarde. Este é um tempo de ficar, de castanhas assadas, quentes, trazidas pela mão de um amigo, de telefonar, para evitar o frio da noite que chega cada vez mais cedo, de tirar da gaveta aquelas meias felpudas que já havíamos esquecido... E começa a ser um tempo de olhar para as luzes de Natal, que também chegam cada vez mais cedo, e esperar que os dias e as longas noites de Inverno passem rapidamente.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário