Em vez de ficar por casa, sentada à mesa das rabanadas, que nem aprecio por aí além, toca a cachar pela Serra de Valongo. Aliás, isto já se transformou numa tradição natalícia. A noite cai cedo, contudo, e a viagem de regresso foi mais cedo que o previsto. Voltei para a Nintendo e o Super Mario e para o aconchego do lar. Amanhã acaba o Natal, mas os dias ganham dois minutos de luz. Daqui a um mês temos mais uma hora.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Cachadas tradicionais...
Em vez de ficar por casa, sentada à mesa das rabanadas, que nem aprecio por aí além, toca a cachar pela Serra de Valongo. Aliás, isto já se transformou numa tradição natalícia. A noite cai cedo, contudo, e a viagem de regresso foi mais cedo que o previsto. Voltei para a Nintendo e o Super Mario e para o aconchego do lar. Amanhã acaba o Natal, mas os dias ganham dois minutos de luz. Daqui a um mês temos mais uma hora.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
Uma desgraça nunca vem só
Hoje começa oficialmente o inverno. Daqui a meia hora, mais coisa menos coisa. E, pelo mesmo fuso horário, acaba o mundo. A chuva e a ventania confirmam-se, mas tanto podem anunciar uma coisa como outra. Ou as duas. A gente não sabe bem, mas o princípio da incerteza governa estes nossos dias em que ninguém sabe muito bem o que anda a fazer, nem o que há de fazer. Daqui por cem anos, os livros de história hão de apresentar estes anos como uma época de turbulência, acrescentando, à laia de rodapé explicativo, como são sempre os inícios de século. Calhou-nos viver estes dias. Nada a fazer.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
E não é que o mundo não acabou?
Bem... Estava esperançosa. Devia ser um espétaculo bonito, mas nada. Que anti-climax!
Lá terei que acabar de corrigir os testes. E havia tantas opções, caramba!
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Só em maio!!!
Maio é o mês das flores, dos dias que aquecem e crescem. É o mês de Roland Garros, de Paris e das corridas à beira mar, ao fim do dia. E parece que em 2013 vai ser o mês do StarTrek!!!
Beam me up, Scotty!
Fraquezas...
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Hoje apeteceu-me um poema
O ardor dos
dias verdadeiros
Resiste às
ondas de solidão e de frio.
Aqui estamos
no vazio do tempo por viver
E no céu que
se escurece o sal das águas que não caem
Traz à
memória o sol sereno e limpo do primeiro dia.
Agora aqui no
silêncio dos dias
Espero ainda
pela luz da redenção.
E nesta
praia com arestas dissolvidas
Pelo sol do
frio do outono
Olho estes
passos nesta areia que não passa
E ainda te
vejo deus das ondas e da luz
Completo
círculo de imensidão e de sonho
Num tempo
antigo de verdade inteira.
E ainda te ouço. E ainda te espero.
E uma das minhas fotos preferidas, com muitas flores, muita luz e muita alegria. Porque tudo isto existe e convém não esquecer.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
E eu que reclamava!....
Que calor!! dizia Que saudades do fresquinho do Porto, daqueles dias cinzentos!!! Pois...
Hoje está um daqueles dias em que o frio até se vê e o prognóstico para os próximos dias é de chuva. Assim mesmo, ela mesmo, sem metafísica. E, nestas alturas, com o termoventilador a aquecer o ambiente e uma resma de composições para corrigir, o pensamento voa até aos dias de verão, que se antecipam ansiosamente.
Prefiro rosas, meu amor, à pátria,
E antes magnólias
amo
Que a glória e a
virtude.
Logo que a vida me
não canse, deixo
Que a vida por mim
passe
Logo que eu fique o
mesmo.
Que importa àquele
a quem já nada importa
Que um perca e
outro vença,
Se a aurora raia
sempre,
Se cada ano com a
Primavera
As folhas aparecem
E com o Outono
cessam?
E o resto, as
outras coisas que os humanos
Acrescentam à vida,
Que me aumentam na
alma?
Nada, salvo o
desejo de indiferença
E a confiança mole
Na hora fugitiva.
Ricardo Reis
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