Pelos sítios por onde passeio a cadela, ali na praia da Madalena, há umas zonas de mato e, ultimamente, de lindíssimas plumas das pampas, por onde voam, cantam, chilreiam e se deixam admirar vários tipos diferentes de passarada. Há locais em que os bandos de andorinhas são imensos e nos acompanham em gritarias e voos tangenciais. Hoje custou-me a chegar lá: a VCI cheia de carros, acidentes e um dia na escola repleto de reuniões de utilidade duvidosa. Se não fosse a cadela, provavelmente teria ficado em casa, recolhida a ver uma qualquer série no AXN, mas como lhe criei esta rotina de ir até à praia no final do dia, lá arranquei para Gaia. Demorei mais de meia hora, apanhei uma nortada gélida que anuncia o inverno e andei por lá pouco tempo. Não vi andorinhas, nem as ouvi, mas o universo brindou-me com um céu digno de melhor máquina.
Não sei se, nos dias pequenos e chuvosos que se aproximam, vou conseguir manter este hábito, mas acho que devia. Talvez noutros poisos que não impliquem atravessar o rio Douro e acompanhada por uma máquina melhor.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Dia de voltar à escolinha
Para um ano letivo que se prefigura difícil, com turmas gigantescas e horas de trabalho intermináveis e previsivelmente pouco rentáveis. Enfim, as conjunturas mudam e, nestas décadas de profissão que já experimento, já testemunhei várias. Esta é, contudo, das piores, por isso as coisas só podem melhorar.
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